transporto sempre uma viagem
Artes Plásticas, Performance, Música, Cinema, Literatura, Conferências
Inaugura dia 19 de Fevereiro, pelas 15h30
na GALERIA QUADRUM
patente 19/02/2011 > 17/04/2011
Terça > Sexta – 10h00 -19h00
Sábado / Domingo – 14h00 -19h
Encerra Segundas e Feriados
com:
Manuel Santos Maia,
Ângela Ferreira,
Anna da Palma,
António Lago,
Bernardo RB,
Bolos Quentes,
Carla Filipe,
Daniel Ribeiro Duarte,
Eduardo Matos,
Eric Many,
Francesco Rocchini,
Igor Vasconcelos,
João Vladimiro,
Júlia de Carvalho Hansen,
João Sousa Cardoso,
Luísa Homem,
Mafalda Santos,
Maria Carolina Fenati,
Nuno Ramalho,
Osso Vaidoso - Ana Deus e Alexandre Soares,
Rafael Bordalo Pinheiro,
Susana Chiocca
Curadoria
José Maia
PROGRAMA
19 Fevereiro
15h30 Inauguração da exposição
Ângela Ferreira,
Carla Filipe,
Daniel Ribeiro Duarte,
Eduardo Matos,
Francesco Rocchini,
Igor Vasconcelos,
Mafalda Santos,
Manuel Santos Maia,
Nuno Ramalho,
Rafael Bordalo Pinheiro
Susana Chiocca
Publicações
Bernardo RB,
Daniel Ribeiro Duarte,
Eric Many,
Júlia de Carvalho Hansen,
Maria Carolina Fenati,
16h30 Performance de Susana Chiocca e António Lago
16h30 Performance de Bernardo RB
17h00 Concerto de Osso Vaidoso - Ana Deus e Alexandre Soares,
18h00 Cinema:
Bolos Quentes, Developing, 2010, 3`
Anna da Palma, Lisbon Calling 6`33``
Luísa Homem, Retratos: Portugal e os Portugueses vistos pelos Imigrantes, 29`
João Vladimiro, Pé na Terra, 20
12 Março
1 7h00 Conferência: Escrita Nómada - Maria Gabriela Llansol e a língua por Maria Carolina Fenati
1 8h00 Filme: Santos dos últimos dias de Leonor Noivo,
12 Março
1 7h00 Conferência: Escrita Nómada - Maria Gabriela Llansol e a língua por Maria Carolina Fenati
1 8h00 Filme: Santos dos últimos dias de Leonor Noivo,
26 Março
1 7h00 Conferência: A influência de contextos educativos na construção identitária de francófonos/as de origem portuguesa residentes em Portugal por Eric Many
1 8h00 Filme: A casa que quero de Joana Frazão e Raquel Marques,
16 Abril
1 7h00_ Conferências: Na barraca não há canetas? - A migração na obra de Pedro Costa por Daniel Ribeiro Duarte
As viagens iniciáticas - As imagens em movimento da emigração portuguesa em França por João Sousa Cardoso
Lançamento do livro transporto sempre uma viagem com design de Ana Luísa Bouza
7 de Outubro
Manuel Santos Maia
apresenta
(decalcar) problemas para resolver
na exposição
ResPública, 1910 e 2010 face a face
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
patente Out`7_Jan`16
curadoria de Maria Helena de Freitas e Leonor Nazaré
A EXPOSIÇÃO propõe o confronto entre obras do início do século XX e do início do século XXI, em função de problemáticas que discutem o contexto e a natureza da res publica e das heranças sociais da República no mundo globalizado actual.
Com incidência nacional, a exposição inclui obras de artistas estrangeiros que pontuam ou sublinham aspectos da abordagem desenvolvida.
Manuel Santos Maia
non: reflexão sobre alguns conflitos identitários
por: David Santos
Arqa _edição 84/85 – Setembro Outubro 2010
No final da última década, o filósofo José Gil identificou em Portugal um "medo de existir" letárgico que nos prende ainda ao vazio e à normalização social. Os problemas com a memória e o passado político, bem como com o sentido de pertença a um colectivo ligam os portugueses a uma conflituosa indiferença perante a imagem do seu próprio país.
Ao partir de uma reflexão sobre estes valores e características, Manuel Santos Maia tem vindo a apresentar, em vários espaços expositivos, distintas fases do seu mais recente projecto artístico, genericamente intitulado "non" (2003-2010)1. Elaborando uma íntima relação com alguns dos elementos que forjam a identidade do nosso país, Santos Maia recorre a uma estratégia de fragmentação disciplinar, ao acentuar de novo uma das suas principais características processuais: a biografia museificada. Na realidade, desde o projecto "alheava", iniciado no final da década passada, que o artista cruza a noção de documento com a experiência individual e familiar, para alcançar finalmente uma espécie de "memorabilia" colectiva, enquanto espelho antropológico que nos liga a todos pelo filtro de uma "intimidade documentada". Fotografias, filmes, álbuns familiares, gravuras intervencionadas e outros inesperados objectos readymade são alguns dos materiais utilizados por Manuel Santos Maia nesta instalação, através da qual reflecte em torno de questões como a guerra, a descolonização e a imagética popular ou a estética portuguesa entendida como expressão de uma "identidade nacional" ambígua, marcada, cada vez mais, por uma precária estabilidade, resultado dos efeitos de influência cultural alimentados pelos fluxos da emigração portuguesa recente e a reciprocidade paralela, mas determinante na sua influência crescente, trazida pela imigração global que se fixa em território português.
(…)